quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Educação Inclusiva: revisitando seus percursos


Trecho do texto de Marcos Giovane de Quevero Rijo, sobre a inclusão de alunos surdos nas escolas públicas e a importância de um intérprete neste processo.



Em muitas “escolas inclusivas” da rede regular de ensino, a atual inclusão dos alunos surdos se faz por intermédio de um intérprete. “Este tem por função traduzir, para a língua de sinais, o que o professor está falando. Neste sentido, o professor continua explicando o conteúdo para os alunos ouvintes e espera que o intérprete faça o seu trabalho para que os alunos surdos sejam incluídos”. Para o aluno surdo, é fundamental a presença de um intérprete de libras para mediar a comunicação em sala de aula. No entanto, não é possível incluir o aluno surdo em uma sala de aula regular apenas com a presença do intérprete. Para que o processo de inclusão seja consolidado, deve-se criar um ambiente favorável, no qual, o aluno surdo possa desenvolver suas potencialidades. Neste sentido, é preciso que o sistema de educação disponibilize para as escolas, os recursos necessários a este processo. No entanto, muitas escolas que recebem estes alunos não disponibilizam destes recursos. Sendo assim, o aluno surdo é integrado nesta escola, porém, não é incluído.


Disponível em: <http://bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/201007111045971marcos_giovane.pdf>. Acesso em: 13 Ago. 2014.


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