Trecho do texto de Marcos Giovane de Quevero Rijo, sobre a inclusão de alunos surdos nas escolas públicas e a importância de um intérprete neste processo.
Em muitas “escolas
inclusivas” da rede regular de ensino, a atual inclusão dos alunos surdos se
faz por intermédio de um intérprete. “Este tem por função traduzir, para a
língua de sinais, o que o professor está falando. Neste sentido, o professor
continua explicando o conteúdo para os alunos ouvintes e espera que o
intérprete faça o seu trabalho para que os alunos surdos sejam incluídos”. Para
o aluno surdo, é fundamental a presença de um intérprete de libras para mediar
a comunicação em sala de aula. No entanto, não é possível incluir o aluno surdo
em uma sala de aula regular apenas com a presença do intérprete. Para que o
processo de inclusão seja consolidado, deve-se criar um ambiente favorável, no
qual, o aluno surdo possa desenvolver suas potencialidades. Neste sentido, é
preciso que o sistema de educação disponibilize para as escolas, os recursos
necessários a este processo. No entanto, muitas escolas que recebem estes
alunos não disponibilizam destes recursos. Sendo assim, o aluno surdo é
integrado nesta escola, porém, não é incluído.
Disponível em: <http://bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/201007111045971marcos_giovane.pdf>.
Acesso em: 13 Ago. 2014.
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