sexta-feira, 15 de agosto de 2014


LIBRAS: uma aprendizagem imprescindível à formação do educador.





Configurações de mãos


Princípio da Educação Inclusiva


A inclusão se faz na escola - AEE



AEE - Atendimento Educacional Especializado


É um serviço voltado à educação especial desenvolvido pela rede regular de ensino, onde o seu objetivo primordial é organizar recursos pedagógicos que favoreçam a acessibilidade e eliminem barreiras, para que assim, possa vislumbrar a plena e efetiva participação dos alunos, sobretudo, ao considerar as suas dificuldades e necessidades particulares. No Município de Quixeramobim este atendimento especial já é uma realidade nas escolas que compõem a sua rede de ensino, atuando na disseminação de meios e dispositivos que venham, por excelência, viabilizar o acesso do aluno à educação.

Alguns instrumentais utilizados no ensino de LIBRAS


ALFABETO




NÚMEROS



Estes são apenas alguns instrumentos metodológicos no ensino de LIBRAS, sendo que este ensino  abrange um rico universo de aprendizagens significativas, contribuindo para a formação docente.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Reflexões sobre a Língua Brasileira de Sinais



"Inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a escola das diferenças"

(Mantoan)



..."Sem a Educação das Sensibilidades, todas as Habilidades são tolas e sem sentido"... 

(Rubem Alves)

Educação Inclusiva: revisitando seus percursos


Trecho do texto de Marcos Giovane de Quevero Rijo, sobre a inclusão de alunos surdos nas escolas públicas e a importância de um intérprete neste processo.



Em muitas “escolas inclusivas” da rede regular de ensino, a atual inclusão dos alunos surdos se faz por intermédio de um intérprete. “Este tem por função traduzir, para a língua de sinais, o que o professor está falando. Neste sentido, o professor continua explicando o conteúdo para os alunos ouvintes e espera que o intérprete faça o seu trabalho para que os alunos surdos sejam incluídos”. Para o aluno surdo, é fundamental a presença de um intérprete de libras para mediar a comunicação em sala de aula. No entanto, não é possível incluir o aluno surdo em uma sala de aula regular apenas com a presença do intérprete. Para que o processo de inclusão seja consolidado, deve-se criar um ambiente favorável, no qual, o aluno surdo possa desenvolver suas potencialidades. Neste sentido, é preciso que o sistema de educação disponibilize para as escolas, os recursos necessários a este processo. No entanto, muitas escolas que recebem estes alunos não disponibilizam destes recursos. Sendo assim, o aluno surdo é integrado nesta escola, porém, não é incluído.


Disponível em: <http://bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/201007111045971marcos_giovane.pdf>. Acesso em: 13 Ago. 2014.


Um pouco do percurso histórico da Língua Brasileira de Sinais


A história da educação dos surdos no Brasil teve o seu marco inicial durante o contexto histórico do Segundo Império, ilustrado pela chegada do educador francês Hernest Huet, assim, justifica-se a forte influência da Língua Francesa de Sinais na difusão da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. A fundação do Instituto Nacional de Surdos-Mudos, no Rio de Janeiro, sinalizou o início da educação de surdos no Brasil, atualmente conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos, edificando-se por meio da promulgação da Lei 839, assinada por D. Pedro II em 26 de setembro de 1857, o interesse do imperador pela educação de surdos se deu em decorrência da princesa Isabel ser mãe de um filho surdo, e seu marido ser também, parcialmente surdo. Deste modo, percebe-se que gradativamente, os surdos conquistavam espaços sociais, assegurando-lhes o direito à educação de qualidade.


FONTE: MENEZES, Jane Eire Silva Alencar; FEITOSA, Cléia Rocha de Sousa. Língua Brasileira de Sinais (Libras). Publicação do Sistema UAB/UECE. 




"Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” 


Luiz Albérico B. Falcão